"Escutando as Estrelas"
Recolho me ao sabor da noite
Sozinho, desfruto a solidão
Já tenho menos medo da saudade
Pois suspiro em meditação.
Em silêncio choro contido
Em meu peito foco o grito
É preciso coragem pra suportar
Em desespero, lançar-se ao infinito.
A abóboda celeste
Ao precisar o tempo no Espaço
Em jardim estrelado se converte.
Em meio ao musical campestre
Vociferam amarelas, azuis e vermelhas
Entre campos colossais antes inertes
Agora sigo, escutando as estrelas.
Diante dessa imensa confusão quântica
A forma deixa de ter importância
Pelas escalas cromáticas de notas musicais silenciosas
Ouvem-se estampidos em uma Super-Nova.
Procuro intensamente pela essência
Pelo que muda
Como a gravidade na Lua
Ou a paciência no Buda.
E me reencontro em caminhos percorridos
Remetido aos mesmos insistidos.
Como seria bom poder dizer que te amo
Ao temer a resposta
Como seria bom dizer que te amo
Ao querer nada em troca.
Só tenho a certeza do Nada
Na efemeridade da prosa.
Vou descansar agora
Venho escrevendo por horas
Deitar e relaxar
Enquanto ainda resta na noite
Estrelas à escutar.
E a vida é mais que um presente embrulhado numa noite de natal, excitante e misterioso.
Cheio de anseios e indagações, ficamos imaginando o que se esconde por debaixo dos papéis de presente. Sendo que para descobrirmos,
basta abrirmos os embrulhos do coração...
Retorno ao retiro
Ouço na voz do silêncio
As esperanças de um dia querido
Choro na noite vazia
Os descaminhos de um destino escolhido.
Olhos suavemente cerrados
Escuto com o coração
Procuro na luz das estrelas
Centelhas de uma canção.
Tenho medo de lhe perder
Isso machuca nessa hora
Talvez queira mais te ver
Porque sei que vais embora.
Me inspiraste a escrever
E quando escrevo navego
Me ajuda a compreender
Os sentimentos que carrego.
La fora o Sol já vai nascer
A alvorada vem tingida
Sinto frio o amanhecer
Pela noite mal dormida.
Posso dizer que te amo mil vezes
Ou pode ser que terei paz
Pois lhe verei por vários meses
Ou lhe encontrarei, jamais.
.....Calma claridade do dia
Áridos desertos
Pura tranqüilidade na vida.
Prefiro `a turbulência
Quero brincar com ela. Aprender com ela.
Aqui no exílio
Quero a Aurora Boreal
Tirar as lições
Com as transformações.
Preparar o inevitável destino
Desfruto o presente, saboreio-o
Enquanto cozinho o amanha, em fogo brando.
Tudo ao seu tempo
`A me excitar
Estou triste por estar contente.....
E alegre, por me sentir triste.
Sozinho, desfruto a solidão
Já tenho menos medo da saudade
Pois suspiro em meditação.
Em silêncio choro contido
Em meu peito foco o grito
É preciso coragem pra suportar
Em desespero, lançar-se ao infinito.
A abóboda celeste
Ao precisar o tempo no Espaço
Em jardim estrelado se converte.
Em meio ao musical campestre
Vociferam amarelas, azuis e vermelhas
Entre campos colossais antes inertes
Agora sigo, escutando as estrelas.
Diante dessa imensa confusão quântica
A forma deixa de ter importância
Pelas escalas cromáticas de notas musicais silenciosas
Ouvem-se estampidos em uma Super-Nova.
Procuro intensamente pela essência
Pelo que muda
Como a gravidade na Lua
Ou a paciência no Buda.
E me reencontro em caminhos percorridos
Remetido aos mesmos insistidos.
Como seria bom poder dizer que te amo
Ao temer a resposta
Como seria bom dizer que te amo
Ao querer nada em troca.
Só tenho a certeza do Nada
Na efemeridade da prosa.
Vou descansar agora
Venho escrevendo por horas
Deitar e relaxar
Enquanto ainda resta na noite
Estrelas à escutar.
E a vida é mais que um presente embrulhado numa noite de natal, excitante e misterioso.
Cheio de anseios e indagações, ficamos imaginando o que se esconde por debaixo dos papéis de presente. Sendo que para descobrirmos,
basta abrirmos os embrulhos do coração...
Retorno ao retiro
Ouço na voz do silêncio
As esperanças de um dia querido
Choro na noite vazia
Os descaminhos de um destino escolhido.
Olhos suavemente cerrados
Escuto com o coração
Procuro na luz das estrelas
Centelhas de uma canção.
Tenho medo de lhe perder
Isso machuca nessa hora
Talvez queira mais te ver
Porque sei que vais embora.
Me inspiraste a escrever
E quando escrevo navego
Me ajuda a compreender
Os sentimentos que carrego.
La fora o Sol já vai nascer
A alvorada vem tingida
Sinto frio o amanhecer
Pela noite mal dormida.
Posso dizer que te amo mil vezes
Ou pode ser que terei paz
Pois lhe verei por vários meses
Ou lhe encontrarei, jamais.
.....Calma claridade do dia
Áridos desertos
Pura tranqüilidade na vida.
Prefiro `a turbulência
Quero brincar com ela. Aprender com ela.
Aqui no exílio
Quero a Aurora Boreal
Tirar as lições
Com as transformações.
Preparar o inevitável destino
Desfruto o presente, saboreio-o
Enquanto cozinho o amanha, em fogo brando.
Tudo ao seu tempo
`A me excitar
Estou triste por estar contente.....
E alegre, por me sentir triste.